Mercedes-Benz faz acordo e volta atrás em 1,5 mil demissões em S. Bernardo

A Mercedes-Benz do Brasil firmou hoje (31.08) acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos  do ABC para manutenção de empregos por um ano. Com isso, voltou atrás nas 1,5 mil demissões que havia anunciado há cerca de dez dias na fábrica de São Bernardo do Campo, onde são produzidos caminhões, chassis para ônibus e agregados (motores, […]

fachada da empresa em São Bernardo do Campo

A Mercedes-Benz do Brasil firmou hoje (31.08) acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos  do ABC para manutenção de empregos por um ano. Com isso, voltou atrás nas 1,5 mil demissões que havia anunciado há cerca de dez dias na fábrica de São Bernardo do Campo, onde são produzidos caminhões, chassis para ônibus e agregados (motores, eixos e câmbios).

O acordo estabelece para todos metalúrgicos redução de 20% da jornada de trabalho e de 10% dos salários com a adoção do Programa de Proteção ao Emprego (PPE). A Mercedes-Benz é a primeira fabricante de veículos a adotar o PPE como medida para amenizar os efeitos negativos da crise aos seus colaboradores.

Além disso, entre outras medidas de contenção de despesas, foi acordada para o próximo ano a aplicação de somente 50% do INPC.

“Estamos felizes pelas famílias e pelos nossos funcionários, que terão a garantia de emprego até o próximo ano. Isso representa um fôlego tanto para a empresa quanto para os colaboradores diante de uma forte crise econômica”, afirma Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina.

De acordo com Schiemer, as expectativas de vendas para o mercado de veículos comerciais em 2015 continuam negativas e não existe nenhuma previsão de recuperação no próximo ano. “Nesse sentido, o país precisa de medidas para sair da recessão, controlando a alta inflação e as elevadas taxas de juros, retomando o crescimento econômico e despertando a confiança dos investidores para realizar novos negócios”, avalia o executivo.

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