Caminhoneiros voltam a bloquear estradas

Lideranças dos transportes já esperavam pelo pior, ou seja, uma nova manifestação de caminhoneiros com barreiras nas estradas em vários pontos do país. É que representantes das entidades de classe já consideravam difícil o governo atender a reivindicação do frete mínimo. “Ninguém revoga a lei do mercado”, disse uma fonte, que não quis se identificar. […]

Caminhoneiros querem que o governo federal defina um frete mínimo para garantir operação

Lideranças dos transportes já esperavam pelo pior, ou seja, uma nova manifestação de caminhoneiros com barreiras nas estradas em vários pontos do país.

É que representantes das entidades de classe já consideravam difícil o governo atender a reivindicação do frete mínimo.

“Ninguém revoga a lei do mercado”, disse uma fonte, que não quis se identificar. “É a lei da oferta e da procura que regula os preços do frete, ainda que hoje esteja muito defesado.”

Há bloqueios de estradas no Paraná e Rio Grande do Sul, dois estados onde há focos de trabalhadores que pressionam o governo federal.

A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei dos Caminhoneiros em que concedeu vários benefícios aos autônomos e empresas, inclusive, contrariando o interesse de concessionárias de ferrovias.

Em um dos pontos polêmicos, autoriza caminhões vazios a não pagar pedágio dos eixos suspensos.

Em São Paulo, essa medida não está sendo cumprida nas rodovias privatizadas pelo Estado , uma vez que o governo estadual havia determinado o pagamento do eixo suspenso em compensação ao não reajuste das tarifas em 2013, ano em que enfrentou manifestação de estudantes.

O pedágio em São Paulo é considerado pela grande maioria das empresas e entidades patronais do transporte inviável devido ao custo.

As rodovias são as melhores do país, mas a um custo que muitas empresas dizem não ter condições de suportar.

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