FCA inaugura fábrica da Jeep

Ao lado dos principais executivos da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), a presidente Dilma Rousseff participou da inauguração da fábrica da Jeep em Goiana, distante 50 quilômetros de Recife (PE), no final de abril. O empreendimento marca a primeira fábrica da Jeep fora dos Estados Unidos, além de ser um avanço industrial da Fiat, que já […]

Presidente dentro do carro Jeep Renagade

Ao lado dos principais executivos da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), a presidente Dilma Rousseff participou da inauguração da fábrica da Jeep em Goiana, distante 50 quilômetros de Recife (PE), no final de abril.

O empreendimento marca a primeira fábrica da Jeep fora dos Estados Unidos, além de ser um avanço industrial da Fiat, que já não tinha mais espaço para ampliação da sua unidade industrial em Betim (MG).

A fábrica pernambucana do grupo FCA tem como estratégia a produção de veículos para o mercado brasileiro e para exportação, partindo dessa base no Nordeste.

O Renegade, carro fabricado em Goiana, sai da linha de produção com um índice de nacionalização de mais de 70%. O objetivo é chegar a 80%. O complexo empregará até o final do ano mais de 9 mil trabalhadores. Deste contingente, 82% são nordestinos e 78% pernambucanos.

Ao participar da cerimônia de inauguração da fábrica, a presidente Dilma Rousseff disse que o ajustes fiscais são conjunturais e necessários. Ela acrescentou que o governo está determinado a implementá-los para alcançar a expansão do mercado e da infraestrutura.

“Os ajustes são conjunturais: eles são necessários, estamos determinados a implementá-los e, com eles, a implementar as condições para garantir a expansão não só da nossa infraestrutura, mas também do mercado e da indústria automobilística neste momento seguinte”, disse.

Dilma disse ainda que o governo não ignora a desaceleração enfrentada pelo Brasil e trabalha com empenho para garantir o crescimento da demanda e da produção. “Não ignoramos as dificuldades e a desaceleração que o Brasil passa nesse momento, mas, dentro da certeza do compromisso e do empenho do meu governo, [vamos] trabalhar para aprimorar as bases,  para garantir o crescimento da demanda, da produção e do desenvolvimento social e regional do país”.

No discurso, Dilma disse trabalhar para criar ambiente de negócios mais favorável à indústria brasileira. “Falo de todas as empresas que escolheram e escolhem o Brasil como sede de seus produtos, de desenvolvimento de sua produção e também do desenvolvimento de suas tecnologias. Todas as empresas são muito bem-vindas”.

Além da presidente, também discursou o CEO mundial do grupo FCA, Sergio Marchionne, que reforçou a aposta do grupo ítalo-americano no Brasil, “uma potência econômica”.

 

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