New Holland vende tratores brasileiros para Cuba

A CNH Industrial, grupo detentor de marcas como New Holland Agriculture, vai exportar para Cuba um lote de 400 tratores fabricados na unidade industrial de Curitiba (PR). É o primeiro negócio feito diretamente pela empresa com a ilha depois de o governo cubano ter retomado relações com os Estados Unidos. De acordo com Alexandre Bernardes […]

Trator TL 75 em trabalho na fazenda

A CNH Industrial, grupo detentor de marcas como New Holland Agriculture, vai exportar para Cuba um lote de 400 tratores fabricados na unidade industrial de Curitiba (PR). É o primeiro negócio feito diretamente pela empresa com a ilha depois de o governo cubano ter retomado relações com os Estados Unidos.

De acordo com Alexandre Bernardes de Miranda, responsável pelas relações governamentais da FCA, do grupo CNH Industrial, os equipamentos vão ser utilizados na agricultura familiar cubana, tradicional produtora de cana-de-açúcar e frutas. Os tratores são do modelo TL 75, de 80 cavalos, que custam no Brasil em torno de R$ 80 mil. Eles são usados geralmente para arado e plantio de sementes.

Os tratores fazem parte do acordo de Cuba com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que tem linha de financiamento para exportação de equipamentos brasileiros por meio do Programa Mais Alimentos Internacional.

A New Holland Agriculture já mandou uma equipe de técnicos brasileiros para dar treinamento aos produtores agrícolas cubanos. A empresa também está nomeando revendedores em Cuba, para onde vê potencial de exportação de colheitadeiras e caminhões – a CNH Industrial também controla a marca Iveco, que fabrica veículos de carga em Sete Lagoas (MG).

“Temos intenção de fortalecer nossas exportações não só para Cuba, mas também todos os países latinos e os da América do Norte”, afirmou Miranda.

A CNH Industrial já exportou alguns tratores para Cuba, mas sempre dentro de um programa autorizado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Era preciso que o negócio fosse intermediado por uma empresa localizada na Europa. Com o fim parcial do embargo contra Cuba, os negócios já podem ser feitos diretamente com empreendedores e governo daquele país.

 

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