Novas aplicações estabilizam vendas de furgões e vans

O mercado de vans, furgões e chassi-cabine deve permanecer estável este ano. O que não deixa de ser uma boa notícia para as montadoras, que vêem quase todos os segmentos de veículos da indústria automobilística desabar neste primeiro semestre. O aumento de aplicações para os veículos comerciais leves explica por que o mercado de vans, […]

Mercedes-Benz Sprinter

O mercado de vans, furgões e chassi-cabine deve permanecer estável este ano. O que não deixa de ser uma boa notícia para as montadoras, que vêem quase todos os segmentos de veículos da indústria automobilística desabar neste primeiro semestre.

O aumento de aplicações para os veículos comerciais leves explica por que o mercado de vans, furgões e chassi-cabine caiu apenas 5% em 2014 em relação ao ano anterior. Foram comercializadas no ano passado cerca de 44,2 mil unidades destes comerciais leves ante a 46 mil em 2013. A perspectiva é que o mercado, se não registrar um pequeno crescimento, fique igual ao do ano passado para os comerciais leves de PBT de 3,5 toneladas.

Segmentos de turismo, hoteleiro, hospitalar, passageiros urbanos e até comida de rua, os food trucks, ajudaram o segmento a evitar queda significativa de vendas em 2014. O mercado brasileiro é tido como bastante promissor.

“Conseguimos um ótimo resultado se compararmos o comportamento do mercado em geral”, disse Carlos Garcia, gerente sênior de vendas e marketing da Sprinter da Mercedes-Benz do Brasil, sobre o mercado no ano passado. Ele aposta no potencial do mercado brasileiro, ainda longe de atingir a maturidade.

Mesmo em um momento de crise, as montadoras continuam investimento no segmento. A Mercedes-Benz, por exemplo, acaba de anunciar uma nova versão do furgão Sprinter com potência maior.

O destaque do lançamento é a nova classe do motor da Sprinter 311 CDI Street. Atendendo a demandas do mercado, o propulsor OM 651 CDI ganhou 12% a mais de potência (129 cv, ante a 114 cv da versão anterior) e 7% a mais de torque (30,5 kgfm@1200-2400 rpm, frente a 28,5 kgmf da versão anterior). Isso significa melhores arrancadas e retomadas, com mais agilidade no trânsito e maior rapidez nas entregas.

“Com esse desenvolvimento, visamos aumentar ainda mais a eficiência do motor OM 651, buscando também reduzir as emissões de poluentes”, reforçou Garcia, gerente sênior de Vendas e Marketing da Sprinter no Brasil. “Para tanto, trouxemos uma solução já utilizada na Europa e em outros países, que é a combinação dos sistemas EGR (Recirculação dos Gases de Escape) com o SCR (Redução Catalítica Seletiva), atendendo assim à legislação brasileira do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve L6), norma que regula a categoria de veículos à qual se enquadra a Sprinter Street”.

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