Após novas concessões, carga deve ganhar impulso

Mais pessoas querem viajar de avião e mais cargas buscam o modo aéreo como o meio mais rápido de chegar ao destino. Foi o crescimento na demanda por serviços aeroportuários, tanto no segmento de passageiros quanto no transporte de cargas, que levou o governo federal a desenvolver um programa de concessões, em parceria com a […]

Mais pessoas querem viajar de avião e mais cargas buscam o modo aéreo como o meio mais rápido de chegar ao destino. Foi o crescimento na demanda por serviços aeroportuários, tanto no segmento de passageiros quanto no transporte de cargas, que levou o governo federal a desenvolver um programa de concessões, em parceria com a iniciativa privada, como forma de viabilizar investimentos necessários para adequação e modernização da infraestrutura aeroportuária e introdução de inovações tecnológicas que resultassem em melhorias nos serviços prestados aos usuários do transporte aéreo.

Esse processo deve ganhar ainda mais força nos próximos meses diante da postura já declarada do presidente interino Michel Temer de privatizar ou conceder à iniciativa privada o máximo possível de operações na área de infraestrutura como um caminho para elevar a arrecadação para o caixa do governo.

Desde o início do programa federal, foram concedidos à iniciativa privada seis aeroportos e outros quatro estão em processo de concessão. O país tem 2.463 aeródromos registrados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), sendo 1.806 privados e 657 públicos.

De acordo com Rogério Coimbra, secretário de política regulatória da Secretaria de Aviação Civil (SAC), de 2011 a 2015, foram investidos quase R$ 17 bilhões para a melhoria da infraestrutura aeroportuária brasileira. Deste total, mais de R$ 10 bilhões foram aplicados pelas operadoras que administram os aeroportos concedidos. No mesmo período, a Infraero, empresa pública federal de operações aeroportuárias, investiu R$ 6,75 bilhões em seus terminais. Pelo modelo implantado, a Infraero passou a ser sócia das empresas concessionárias, com a garantia de recebimento de dividendos em substituição às receitas que eram geradas pelos aeroportos e está prevista a devolução ao estado, dos bens e serviços, ao término do contrato.

 

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