Ford racionaliza logística de exportação

Com a estratégia de diminuir a complexidade da operação e agilizar a exportação de peças dos seus veículos para as filiais da companhia no mundo, a Ford Brasil inaugurou na Bahia o seu segundo centro de distribuição de peças – o primeiro entrou em operação em agosto do ano passado na cidade de Suzano, região […]

Com a estratégia de diminuir a complexidade da operação e agilizar a exportação de peças dos seus veículos para as filiais da companhia no mundo, a Ford Brasil inaugurou na Bahia o seu segundo centro de distribuição de peças – o primeiro entrou em operação em agosto do ano passado na cidade de Suzano, região metropolitana de São Paulo.

instalado no entreposto aduaneiro do grupo Columbia, em Simões Filho, o armazém tem 1.500 metros quadrados e estrutura de acordo com o padrão global da Ford. As instalações são completas, com área de escritório e docas virtuais para depósito de contêineres.

Este novo centro de distribuição será controlado pela Columbia Logística, sendo o primeiro do Nordeste a usar um novo conceito de exportação de autopeças em que todo o processo é feito dentro de uma área alfandegada, trazendo mais velocidade, controle e competitividade para a operação.

O  centro  de  distribuição  vai  receber, consolidar e expedir material de 20 fornecedores da  região  nordeste e  exportar para fábricas da Ford na Venezuela, Índia, China, Tailândia, Rússia, México e Vietnã.

A entrega será feita diretamente no entreposto, de onde as exportações seguem para o destino de saída do país, através do porto de Salvador ou em casos urgentes por aeroporto.

Com a globalização, as linhas que produzem os modelos Ka e EcoSport nesses países utilizam muitas peças fabricadas exclusivamente no Brasil, incluindo estampados da fábrica de Camaçari.

“A agilidade no recebimento e na expedição e o atendimento diferenciado aos clientes globais são vantagens do novo centro, que coloca a Ford Brasil nos padrões internacionais nesse tipo de operação”, afirma Emerson Miguel, supervisor dos centros de distribuição de exportações da Ford.

As principais mudanças em relação ao sistema anterior incluem a realização da operação externa dentro de área alfandegada e a otimização  de  embalagens de exportação, com padrão global da Ford e redução de reembalagem.

Outros ganhos com a área exclusiva são mudanças no controle  diferenciado de inventário (formação de lote), retorno imediato ao fornecedor em caso de problemas na chegada do material e emissão de documentos de exportação pela Ford para todas as peças.

A agilidade no recebimento e expedição e o atendimento diferenciado aos clientes globais são outros fatores que colocam a Ford Brasil nos padrões inter- nacionais nesse tipo de operação.

Anteriormente, a operação de exportação era feita em um armazém externo, que operava como extensão do Complexo de Camaçari. “Com o novo conceito, ficamos mais competitivos globalmente, expandindo as operações da Ford América do Sul”, destaca Miguel.

Para Murillo Mello, diretor de negócios da Columbia, a nova operação está alinhada ao posicionamento da empresa no mercado de logística. “Nossa missão é oferecer soluções de alto nível de complexidade e eficiência, agregando valor à cadeia de abastecimento de segmentos estratégicos para o país, entre os quais o automotivo”,  afirma  Mello.

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