Demanda volta a crescer

Depois de enfrentar a mais longa crise do mercado brasileiro, as fabricantes de autopeças começam a elevar a  produção  para  suprir  a  reposição  do mercado  brasileiro  e  as  exportações das montadoras de ônibus e caminhões. O aumento das encomendas, segundo  as  empresas, é decorrente da maior confiança dos  empresários  após a redução da taxa de […]

Depois de enfrentar a mais longa crise do mercado brasileiro, as fabricantes de autopeças começam a elevar a  produção  para  suprir  a  reposição  do mercado  brasileiro  e  as  exportações das montadoras de ônibus e caminhões.

O aumento das encomendas, segundo  as  empresas, é decorrente da maior confiança dos  empresários  após a redução da taxa de juros e o controle da inflação, o que sinaliza uma melhora na estabilidade econômica e a retomada  do  crescimento  de  forma  mais consistente.

“A fase mais difícil já passou e estamos confiantes em que o ano de 2017 será melhor”, afirma Silvio Furtado, diretor comercial da ZF. “A sensação é que a situação econômica do país está melhorando e isso traz mais esperança às empresas.”

Para conseguir manter as atividades em um momento de forte queda do mercado brasileiro, a ZF realizou um amplo trabalho de reestruturação, unindo divisões e buscando sinergias com o objetivo de reduzir custos e melhorar a produtividade. “No momento de crise passamos a olhar para dentro da empresa e a corrigir os erros que não se veem quando está com alta produção. Utilizamos o sistema lean manufacturing, reduzimos estoques, melhoramos os processos administrativos e mudamos os conceitos, produzindo na mesma linha de montagem peças para veículos comerciais e o setor agrícola”, detalha Furtado.

Além de aumentar os embarques intercompany para complementar a produção de outras fábricas do  grupo no mundo, a ZF exportou serviços, aprovei- tando a equipe de engenharia do Brasil para ajudar a matriz na Alemanha. “Aprendemos a extrair oportunidade da crise e hoje a empresa está mais forte para  atuar  na  gestão  dos  seus  negócios”, diz Furtado.

Mesmo no período de turbulência a ZF manteve os investimentos no seu com- plexo industrial e, após a reestruturação da área de vendas, passou a oferecer um amplo portfólio de produtos. “Com essas ações, a empresa conseguiu ganhar novos negócios em 2016 e começa a fornecer neste ano novo produto para o mercado de caminhões”, conta o diretor.

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