Deutsche Post DHL Group investe 7 bilhões de euros em logística neutra até 2030

Em dez anos, 80 mil veículos elétricos devem ser implantados para entregas em domicílio, resultando em 60% de eletrificação da frota

A empresa de logística Deutsche Post DHL Group aumenta o ritmo de sua descarbonização, investindo um total de 7 bilhões de euros nos próximos dez anos em medidas para reduzir suas emissões de CO². Os fundos serão voltados para combustíveis alternativos para aviação, para a expansão da frota de veículos elétricos com emissões zero e para edifícios neutros do ponto de vista climático. A meta do grupo é atingir emissões zero até 2050.

O Deutsche Post DHL Group compromete-se, como parte da iniciativa Science-based Target – SBTi (meta baseada em ciência), a reduzir as suas emissões de gases de efeito de estufa até 2030, em conformidade com o Acordo de Paris. As metas climáticas fazem parte do novo plano de sustentabilidade da companhia, no qual a empresa estabelece suas metas de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa na sigla em inglês) para os próximos anos. Além de seu compromisso com o meio ambiente, o grupo também define medidas nas áreas de responsabilidade social e governança.

“Como a maior empresa de logística do mundo, é nossa responsabilidade liderar o caminho e levar a indústria de logística a um futuro sustentável. Estamos transformando nosso Grupo, representado pela cor amarela, em uma empresa verde e fazendo uma contribuição importante para o planeta e a sociedade”, disse Frank Appel, CEO do Deutsche Post DHL Group. “Estou convencido de que, ao nos concentrarmos ainda mais em nossos objetivos de ESG, continuaremos a ser a primeira escolha dos clientes, dos colaboradores e dos investidores, e, assim, lançaremos as bases para o sucesso econômico de longo prazo.”

Desde 2008, o grupo tem metas ambiciosas de sustentabilidade, por exemplo, no que diz respeito à redução de CO². Em 2017, a companhia se tornou a primeira empresa de logística do mundo a estabelecer uma meta de redução de suas emissões de gases de efeito estufa para zero até 2050. Para isso, a empresa oferece inúmeras soluções inovadoras para tornar as cadeias de suprimentos mais sustentáveis e ajudar os clientes a atingir seus objetivos ambientais. Com a “Estratégia 2025” introduzida em 2019, a sustentabilidade tornou-se um componente fundamental da estratégia corporativa.

“A Covid-19 reforçou mais uma vez as grandes megatendências do nosso tempo: globalização, digitalização, e-commerce e sustentabilidade, os quatro impulsionadores da nossa ‘Estratégia 2025’. Destes temas, a sustentabilidade é o desafio mais premente. Com nosso plano de sustentabilidade, estamos intensificando nossos esforços e promovendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas”, declara Appel.

O grupo estima que suas emissões CO² seriam em torno de 46 milhões de toneladas em 2030 sem as medidas do novo plano de sustentabilidade. Em 2020, as emissões foram de 33 milhões de toneladas métricas. Hoje, a empresa está empenhada em reduzir essas emissões anuais para menos de 29 milhões de toneladas até 2030, apesar do forte crescimento contínuo esperado nas atividades de logística global.

Para distâncias curtas e entregas ao consumidor, a companhia continua a impulsionar a eletrificação de sua frota de veículos. Até 2030, 60% dos veículos de entrega ao consumidor devem ser alimentados eletricamente em nível global. Portanto, mais de 80 mil veículos elétricos estarão na estrada. Em 2020, esse valor era de 18%.

Em rotas mais longas, especialmente no transporte aéreo, a propulsão elétrica não é uma alternativa para o futuro próximo. É por isso que o Deutsche Post DHL Group está pressionando para o desenvolvimento e uso de combustíveis produzidos com energias renováveis: até 2030, pelo menos 30% das necessidades de combustível na aviação e na linha de transporte devem ser cobertos por combustíveis sustentáveis.

“Alternativas sustentáveis e limpas de combustível são fundamentais para a logística neutra em termos climáticos em um mundo globalizado. Em especial no transporte aéreo, estas medidas poderiam contribuir para reduzir as emissões de CO². É por isso que nos envolveremos ainda mais intensamente em iniciativas e fortaleceremos o intercâmbio intersetorial para desenvolver uma estratégia e padrões globais aqui. Uma coisa é certa: só unindo forças, em todos os países e setores, conseguiremos um progresso verdadeiramente sustentável em todas as áreas”, destaca Appel.

Responsabilidade Social –

Com base nos valores corporativos “Respeito e Resultados”, o Deutsche Post DHL Group também promoverá a inclusão e a igualdade de oportunidades dentro da organização. A proporção de mulheres executivas na gestão deve aumentar de 23,2% hoje para, pelo menos, 30% até 2025. “Nossa diversificada força de trabalho motivada é fundamental para uma excelente qualidade de serviço e alta satisfação do cliente. Clientes satisfeitos são a base para o sucesso econômico. Esta é outra razão pela qual estamos convencidos de que vale a pena promover ativamente a igualdade de oportunidades”, diz Thomas Ogilvie, Chief Human Resources Officer and Labor Director do Deutsche Post DHL Group.

O grupo se compromete a investir 1% de seus lucros líquidos anualmente em seus programas e iniciativas de impacto social. O programa GoTrade, lançado no outono de 2020, concentra-se em dar às pequenas e médias empresas dos países em desenvolvimento acesso aos mercados globais e, assim, impulsionar o comércio internacional. O programa de resposta a desastres GoHelp fornece assistência logística de emergência de forma rápida e gratuita em caso de desastre. O Grupo também continua a expandir o programa GoTeach, que melhora a empregabilidade dos jovens que vivem em circunstâncias socialmente desfavorecidas devido à pobreza, à perda de entes queridos ou à fuga devido a desastres, preparando-os com as habilidades necessárias para uma transição bem-sucedida ao mundo do trabalho.

O Deutsche Post DHL Group também estabelece regras ainda mais rigorosas no que diz respeito à boa governança corporativa. Por exemplo, o código de conduta para fornecedores foi atualizado. As regras e normas nele descritas foram ainda mais estreitamente alinhadas com os critérios de sustentabilidade. Além disso, foi introduzida uma nova declaração política sobre os direitos humanos.

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