Vendas de pneus de carga têm alta de 34,1% até maio

Venda de pneus de carga apresenta alta de 34,1% até maio

As vendas de pneus de carga tiveram redução de 1% em maio em relação a abril, de 669.267 para 662.698 unidades. A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) atribui esse resultado ao equilíbrio que houve nos negócios, com alta de 1,7% nas vendas para as montadoras (de 154.246 para 156.804 unidades) e baixa de 1,8% para o mercado de reposição (de 515.021 para 505.894 unidades).

Mas no acumulado de janeiro a maio de 2021 houve aumento de 34,1%, com 3,33 milhões pneus comercializados no país, ante os 2,48 milhões vendidos nos cinco meses de 2020.

Do total vendido até maio, o mercado de reposição absorveu 2,55 milhões de pneus, 30,8% a mais que no mesmo período de 2020, e as montadoras receberam 778.675 pneus, 46,2% superior aos 532.793 produtos comercializados de janeiro a maio de 2020.

Nas transações internacionais o setor de pneumáticos acumulou de janeiro a maio 2021 déficit de US$ 38,6 milhões, com a importação de US$ 448,4 milhões (54,9% a mais que janeiro a maio de 2020) e a exportação de US$ 409,8 milhões (15,2% superior aos cinco meses de 2020). Enquanto nos cinco meses de 2020, o setor havia fechado com superávit de US$ 66,2 milhões na balança comercial, ao exportar US$ 355,7 milhões e importar US$ 289,4 milhões, segundo a Anip.

Em unidades, as fabricantes acumularam de janeiro a maio saldo negativo de 13,59 milhões de pneus, com a importação de 19,66 milhões de produtos (126,3% a mais que no mesmo período de 2020) e a exportação de 6,75 milhões (40,4% a mais que nos primeiros cinco meses de 2020).

Incluindo todos os segmentos que são abastecidos pela indústria nacional (automóveis, veículos comerciais leves, carga e motos) a venda de pneus atingiu 4,5 milhões em maio e impõe o segundo mês consecutivo de queda ao setor.

De janeiro a maio, as fabricantes acumularam a venda de 23,2 milhões, crescimento de 36,1% sobre o mesmo período de 2020, quando foram vendidos 17,08 milhões de pneus no país. “O destaque importante e bem negativo é que nossa balança comercial se tornou negativa também em dólar, acompanhando a já negativa em quantidade”, destaca Klaus Curt Müller, presidente executivo da Anip.

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