Parceria entre VLI e operadora portuária Copi criará novo corredor logístico para o fluxo de fertilizantes no norte do país

O investimento na implantação das novas estruturas no porto de Itaqui e no terminal intermodal da VLI em Palmeirante será de cerca de R$ 200 milhões

A VLI, companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos, e a Companhia Operadora Portuária do Itaqui (Copi), firmaram uma parceria com o objetivo de desenvolver uma nova estrutura logística para atender à crescente demanda do setor produtivo agricultor por insumos fertilizantes no norte do país. No acordo está prevista a criação de um novo ramal ferroviário, conectado à malha do Corredor Centro-Norte e interligado ao terminal da Copi no porto de Itaqui, Maranhão, pelo qual os insumos serão carregados e transportados por quase 1 mil quilômetros até um novo terminal intermodal que será construído em Palmeirante, no Tocantins. As obras terão início no mês de agosto e o investimento para a viabilização do projeto será de aproximadamente R$ 200 milhões. A capacidade inicial de movimentação proporcionada por esta nova estrutura será de 1,5 milhão de toneladas ao ano.

Com o início das operações, previsto para o segundo semestre de 2022, a nova estrutura permitirá a movimentação do fertilizante importado pelo Terminal Portuário Copi em Itaqui por via férrea, conectando o porto – por meio da Estrada de Ferro Carajás e da Ferrovia Norte-Sul – até o novo terminal que será construído e operado pela Copi em Palmeirante, e que contará com linha ferroviária para até 80 vagões e moega para descarga de dois vagões. Nele, os fertilizantes serão descarregados e transportados em esteiras mecanizadas para um novo armazém com capacidade estática de 60 mil toneladas. A partir do terminal, o produto poderá ser expedido a granel ou em big bags em caminhões, com custos competitivos, utilizando os veículos no retorno para levar grãos ao terminal da VLI no mesmo local. Os insumos atenderão aos produtores situados numa área que abrange os estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia e Piauí, além de Tocantins, Maranhão e do Distrito Federal.

Além do desenvolvimento da infraestrutura e do aperfeiçoamento do sistema logístico na região, o projeto favorece o ingresso de novas indústrias misturadoras de fertilizantes no Arco Norte. Durante as obras está prevista também a geração de até 450 empregos, além de 250 postos de trabalho, diretos e indiretos, no terminal. O projeto também servirá de base para o desenvolvimento de um polo industrial voltado para a mistura de fertilizantes no Tocantins.

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