Emplacamentos de caminhões recuam 9,8% em setembro

Na avaliação da Fenabrave, apesar da queda, as vendas diárias de caminhões foram positivas em setembro, e a demanda continua aquecida

De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), setembro foi o primeiro mês de 2022 a registrar resultado acima do mesmo período do ano anterior no setor automotivo. Apesar da queda de 3,3% em relação a agosto, o setor registrou alta de 19,3% sobre setembro de 2021. No acumulado de janeiro a setembro, o crescimento foi de 2,1%.

“A queda, em relação a agosto, foi explicada pela diferença de dias úteis (21 em setembro ante 23 em agosto). Nas vendas diárias, o setor teve um resultado superior a agosto e a curva de crescimento tem se mostrado consistente”,afirma Andreta Jr., presidente da Fenabrave.

No mercado de caminhões, houve recuo nos emplacamentos de 9,8% em setembro em relação ao mês de agosto. Já em comparação com setembro de 2021, a redução foi de 4%, enquanto no acumulado do ano, foi registrada uma pequena queda de 1,8%.

Segundo o presidente da Fenabrave, o mercado de caminhões continua aquecido e, apesar de vir de uma base alta, por conta dos bons resultados de 2021, tem mantido desempenho próximo ao do ano passado. “As vendas diárias foram positivas em setembro e a demanda por caminhões se mantém firme”, avalia.

Os implementos rodoviários também apresentaram queda em setembro, em relação a agosto, com redução de 5,39%. Quando a comparação é com setembro do ano passado, houve aumento de 7,73%, e no acumulado do ano, o resultado é 8,19% menor que o registrado nos nove meses de 2021.

Já o segmento de ônibus registrou números bastante favoráveis. Em setembro, os emplacamentos cresceram 18,83% em relação ao mês anterior; em comparação a setembro do ano passado, o aumento chega a 111,64%. No acumulado dos nove meses de 2022, o mercado avançou 11,65%.

Na avaliação da Fenabrave, os emplacamentos de ônibus continuam em evolução, e a tendência é que o segmento feche o ano em crescimento em relação a 2021. “O resultado de setembro foi impulsionado por entregas que estavam programadas de negócios realizados em meses anteriores”, explica Andreta Jr.

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