Déficit do setor de autopeças atinge US$ 967,8 milhões em janeiro de 2023

As exportações de US$ 581,9 milhões, embora tenham aumentado 24,1% em relação ao primeiro mês de 2022, foram superadas pelas importações, que avançaram 4,9%, atingindo US$ 1,54 bilhão em janeiro deste ano

Sonia Moraes

A indústria de autopeças iniciou 2023 com saldo negativo na balança comercial. Em janeiro, o déficit comercial foi de US$ 967,8 milhões, o que representou queda de 4% em relação ao mesmo mês de 2022, quando o saldo negativo foi de US$ 1 bilhão, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

As exportações atingiram US$ 581,9 milhões e, embora tenham aumentado 24,1% em relação a janeiro de 2022, foram superadas pelas importações, que totalizaram US$ 1,54 bilhão no primeiro mês deste ano, com aumento de 4,9% sobre os US$ 1,47 bilhão movimentados no mesmo mês do ano passado.

Do total de componentes importados de 125 países em janeiro de 2023, a China se destacou com US$ 243,5 milhões, 19,7% a menos que em janeiro de 2022, e a participação foi 15,7% nas compras totais das empresas, seguida pela Alemanha, com US$ 194,7 milhões, aumento de 18,3% em relação ao mesmo mês do ano passado e 12,6% de participação.

Os Estados Unidos tiveram 11,1% de representatividade, com o total de US$ 172,7 milhões, 4% superior a janeiro de 2022. O México, que aparece em quarto lugar no ranking, teve 7,8% de participação, com US$ 120,8 milhões, 45,3% a mais que no mesmo mês do ano anterior, e o Japão, quinto lugar, assegurou 7,6% de participação, com US$ 117,9 milhões, 16,4% inferior a janeiro de 2022, segundo o Sindipeças.

Nas exportações destinadas a 151 mercados, os principais foram a Argentina, com US$ 192,8 milhões, 33,1% a mais que em janeiro de 2022, garantindo 33,2% de participação, seguida pelos Estados Unidos, com US$ 98,4 milhões, 38,3% a mais que em janeiro de 2022 e 16,9% de participação.

Na sequência aparece o México, que absorveu US$ 67,7 milhões, 44,2% superior ao mesmo mês do ano passado, ficando com 11,6% do total, e a Alemanha, que teve 7,2% de participação, com US$ 42,1 milhões, aumento de 5,8% sobre janeiro de 2022. A Colômbia aparece em quinto lugar, com US$ 19,3 milhões, aumento de 13% sobre janeiro de 2022 e 3,3% de participação nas compras de componentes.

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