Setor de autopeças reduz déficit comercial

As importações tiveram redução de 0,6% de janeiro a abril, totalizando US$ 6,28 bilhões, e as exportações aumentaram 22,7% acumulando US$ 2,89 bilhões no período

Sonia Moraes

A indústria de autopeças fechou o primeiro quadrimestre de 2023 com déficit US$ 3,4 bilhões, 14,4% abaixo dos US$ 3,9 bilhões registrados no mesmo período de 2022. “O saldo negativo menor que no ano passado está em linha com o que vem acontecendo desde dezembro de 2022, representado pela redução do déficit comercial das operações com exterior”, esclarece o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

A partir de fevereiro, houve uma desaceleração das importações em comparação ao mesmo mês do ano anterior, o que levou a balança comercial acumular de janeiro a abril um saldo negativo de US$ 6,28 bilhões, com queda de 0,6% em relação a igual período de 2022, que foi de US$ 6,32 bilhões.

No mesmo comparativo as exportações vêm apresentando crescimento desde janeiro, quando comparadas com o mesmo mês do ano anterior, e acumularam no primeiro quadrimestre deste ano US$ 2,89 bilhões, aumento de 22,7% sobre o mesmo período de 2022, quando foram exportados US$ 2,35 bilhões.

Do total de componentes importados de 149 países no primeiro quadrimestre de 2023, a China se destacou com US$ 951,7 milhões, 12,1% a menos que no acumulado de janeiro a abril de 2022, e a participação foi 15,1% nas compras totais das empresas, seguida pelos Estados Unidos, com US$ 761,4 milhões, 6,9% a mais que o mesmo mês do ano anterior e 12,1% de participação.

A Alemanha teve 10,6% de representatividade, com o total de US$ 664,2 milhões, 5,4% superior ao primeiro quadrimestre de 2022. O Japão, que aparece em quarto lugar no ranking, teve 8,3% de participação, com US$ 524 milhões, 11,1% inferior aos quatro primeiros meses de 2022.

Nas exportações destinadas a 183 mercados os principais foram a Argentina, com US$ 1,04 bilhão, 27,3% a mais que no primeiro quadrimestre de 2022 e 36% de participação, seguida pelos Estados Unidos, com US$ 448,3 milhões, 14,8% a mais que nos quatro primeiros meses de 2022 e 15,5% de participação.

Na sequência aparece o México, que absorveu US$ 275,3 milhões, 29,8% superior ao mesmo período do ano passado, ficando com 9,5% do total, e a Alemanha, que teve 7,6% de participação, com US$ 219,9 milhões, aumento de 16,8% sobre o acumulado de janeiro e abril de 2022.

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